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Foto Meulemeriodejaneiro |
Aurelino Leal que dá nome a uma rua do Bairro do Leme, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi uma figura polêmica. Foi Jornalista , Advogado e Político. Mas foi como Chefe de Polícia que se tornou conhecido.
Nasceu no interior da Bahia, em 1877, e mudou-se ainda jovem para Salvador. Cursou Direito e se fez Promotor Público . Como jornalista escreveu para publicações como a Nação Brasileira, Diário de Notícias e Gazeta de Notícias.
A vida na política veio em 1899. O bom trabalho à frente de uma Penitenciária, o fez Deputado Estadual. Na Bahia foi pela primeira vez, Chefe de Polícia e Secretário de Estado.
Em 1912, já estava no Rio de janeiro. Quis se dedicar ao Direito, mas logo foi nomeado Chefe de Polícia pelo Presidente da República , Venceslau Braz.
Dizem que Aurelino avisava aos
contraventores antes de fazer blitzes
Dizem que Aurelino avisava aos
contraventores antes de fazer blitzes
Aurelino Leal ao centro. Crédito Revista Careta |
Aurelino Leal ganhou reconhecimento pelo trabalho e pela forma de conduzir as ações. Dizia-se na época, que antes de fazer blitizes policiais, Aurelino Leal costumava avisar contraventores de jogos do bicho . A mania deu orígem a música “Pelo Telefone”, composta em 1916, por Ernesto Joaquim Maria dos Santos (o Donga )e Mauro de Almeida.
Aurelino Leal era bem durão
Quando foi Chefe da Polícia da Bahia chegou a ser acusado de abuso de poder. Emitia constantemente circulares ordenando aos seus auxiliares que jogassem duro contra o comércio de publicações imorais. Dentre as medidas polêmicas que assinou, estava o fechamento às 19 horas, de todas as Casas que vendessem bebidas alcoólicas.
O Polêmico Chefe de Polícia também foi do Tribunal de Contas da União e Interventor do Rio de Janeiro, nomeado pelo Presidente Arthur Bernardes .
Aurelino Leal faleceu aos 46 anos, em consequência de uma gripe. Na época era Deputado Federal pela Bahia. Houve diversas homenagens póstumas. Em 21 de agosto de 1924, a então rua Thomé de Souza passava a se chamar Aurelino Leal, através do decreto n. 2011 assinado pelo Presidente Alaor Prata.
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Memória